Maior declaração de Amor do Mundo.
Alfredo
de Rocha Vianna Júnior nascido em 1897 foi um virtuoso flautista, saxofonista e
um compositor e arranjador genial. Pixinguinha criou o que hoje são as bases da
música brasileira, misturou chorões com ritmos africanos, estilos europeus e a
música negra americana, como o Blues e o jazz, fazendo surgir um estilo
genuinamente brasileiro. Foi o primeiro maestro-arranjador contratado por uma
gravadora no Brasil, foi antes de tudo um pesquisador de música, sempre
inovando e inserindo novos elementos na música brasileira. Pixinguinha tocava
cavaquinho com 12, aos 13 passava para a flauta, e até hoje é reconhecido como
o melhor flautista da história musical brasileira.
A
valsa Rosa foi composta em 1917, Pixinguinha somando seus 20 anos de idade, seu
título original era Evocação, sua letra foi escrita anos depois de sua
gravação, poesia parnasiana e magnificamente linda, criada pelo improvável
Otávio de Souza. Otávio era um mecânico de profissão que morreu jovem e nunca
compôs nada parecido com Rosa, um compositor de uma única obra prima.
Rosa
em tua melodia possui arranjos magníficos e ricos em sua composição e leva o
ouvinte às imaginações, refletir situações, em que se resume na genialidade do
autor em passar sentimento e harmonia através desta valsa que foi eternizada ao
saxofone do mestre Pixinguinha e com sua letra poética criada e tomada como
referência a melodia principal que serviu de inspiração para a composição da
poesia parnasiana enrustida em uma melodia de valsa no período dos anos
dourados.
A
sua letra é formada por versos ricos de um vocabulário culto, e linguagem
rebuscada, em que em seus versos idealizam uma amada apreciando e tornando-a
perfeita em seus versos, “como divina e graciosa, alma da mais linda flor”
entre outros. Seu constante uso de metáforas faz o ouvinte refletir e pensar no
que a letra diz tendo assim uma sincronia de pensamentos de acordo com o
andamento da música em que recita características transcendentes de sua amada.
Em
seus últimos versos o eu lírico da cançãopede perdão à idealizada e amada
mulher por amá-la lamentando a incerteza da reciprocidade do amor que tem à
moça em que imagina em vários momentos conduzir-te aos pés do altar como real
prova de seu amor jurando a Deus sua fidelidade até o momento de sua morte e
agradecendo-o por todos os desejos e beijos realizados.
A letra da canção se caracteriza por sua
forma como é escrita, com palavras cultas e tornando difícil a compreensão a
muitas pessoas além de suas metáforas e suas ênclises. Tomando como referência
o parnasiano, a letra da canção rosa se encontra belíssima com versos e rimas
muito ricas de maneira que seria muito improvável outra versão desta música
tornando-a mais simples e de fácil compreensão. O autor da letra exalta a
figura feminina de uma maneira transcendente e a figura do homem singelamente
subordinada de modo a exaltá-la ao máximo como consequência de sua paixão à sua
amada.
Versão Cantada:
Versão Melódica:
Pixinguinha. Rosa, Gravadora Acari, composta em 1917.
Magnífico :)
ResponderExcluirDo jeito que eu ensinei em Thales? Hahaha
ResponderExcluirEsta canção é perfeita!!! Embora conhecesse a letra desta poesia, não sabia dos detalhes envolvidos em sua produção. MOre, não tenho dúvidas de que tenha produzido essa resenha com muito gosto, pois fica transparente o seu apreço por essa composição. A dica que deixo a ti é que atente mais ao uso adequado das pontuações e evitar repetir as mesmas palavras num mesmo texto, use sinônimos e, quando possível exclua palavras. Continue assim, esforçado que é, mas sempre com equilíbrio, ok? Bjks no S2
ResponderExcluirNota 10,0